sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Velhos olhos de um ano novo

O novo é um místico recomeço
De algo que nos espera agora.
O velho, em imprevistos dias de ensejo
Foi, uma vez, a mocidade de outrora

O recém chegado, se quando à fronte
For descoberta a incertos passos largos
Imaculado, em seus devaneios vividos
Labuta mais que os já antes graduados

O que há por vir, porém
Na corriqueira vida tão ardia
Atenua e esmaece quando quem
Tem o velho e o novo em harmonia.



Era pra ser um Vt. Não rolou. Daí veio parar no depósito mesmo.