terça-feira, 22 de março de 2011

Dia da água

A água transforma nossa vida em uma aventura.



O dia da água é muito especial para o homem, que tem uma forte ligação com a mesma.

Quando novo, vive molhando as calças. Quando velho, também. E há aqueles que resolvem emendar e não perdem esse costume.

A água é cercada de mitos e mistérios. Não entendo, por exemplo, como meu corpo pode ser formado com mais de 70% de água e eu nunca sair da seca.

Verdade que muito se fala sobre maneiras para economizar nosso bem mais precioso. Uma delas é fazer xixi no chuveiro. Eu mesmo não consigo porque meu chuveiro fica muito alto, então resolvi tomar o banho usando o vaso. E me lavo com a duchinha.

Outra maneira é controlar a água do banho. Me higienizo todos os dias, mas só uso água de dois em dois. Nos outros, somente o sabonete. Ele fica meio impregnado, mas eu fico cheirando a Lux. Luxo!

Muito se valorizam o mar, que como disse o analista de Bagé, é como o campo, com a desvantagem que afunda. E como mundo busca sempre respostas para o problema de desidratação que muitos vêm sofrendo, sugiro colocarmos açúcar na água do mar e daí teremos soro caseiro a vontade para todos. Desidratação resolvida.

A água é um produto com usabilidade muito distinta em todo o Brasil. Enquanto os baianos comem água, os piauienses a procuram, os cariocas tiram do joelho e os paulistanos levam o tempo todo. Em goiânia, eu a transformo em gelo pra por no wisky.

Não podemos deixar de lembrar dos avanços científicos levados pela água. O dilúvio, por exemplo, ensinou o homem a construir um barco que não afunda. Não sei por que não foi feito o mesmo com o Titanic. Sorte do James Cameron.

Outra invenção curiosa é o guarda-chuva. Não entendo esse nome. Ele não guarda a chuva. Pra guardar tem que ficar virado de cabeça pra baixo. Do jeito normal ele só escorre.

E em Goiânia não para de chover, o que me irrita muito. Nada contra a água. Mas é que a música do Jorge e Matheus não me sai da cabeça toda vez que falo isso.

São diversos tipos de água. Uma água que eu gosto é a oxigenada. Faz suas usuárias menos espertas e mais acessíveis. Outra, é a aguardente. Que bebo com o nariz tampado, porque o cheiro me dá água na boca e eu gosto dela é pura.

A água que eu não gosto é a água-viva. Fica naquele vai e vêm, mas na verdade são como mulheres que se chamam de "amiga". Vivem te queimando pelas costas. Só salva se ela estiver no desenho do Bob Esponja. Outra água que eu não gosto é a água benta. Não consumo produto batizado.

O fato é que nem tudo que é feito com a água e coisa boa. O clipe da Sheila Melo e a cerveja Bavária estão aí pra não me deixar mentir.

Então, o que temos que fazer é pensar juntos em como utilizar melhor essa querida e escorrida amiga. Senão, vai tudo por água abaixo.